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In order for a patient to make an informed decision on whether surgery is appropriate, doctors and patients must be on equal ground regarding the specific risk factors involved. In some instances, such as with elderly patients, perhaps surgery is more dangerous than leaving a condition untreated. Surgery can have unwanted effects on the patient, such as post-op infection, and can lead to other complications requiring further treatment. The ACS Surgical Risk Calculator is a free-to-use tool, compiled from statistical data collected from just under 1.5 million patients, that allows surgeons to adjust risk factors for a more personalized risk estimate.
Informed consent is an important aspect of surgery, as a patient may not always be fully aware of the risks involved with a particular surgery. Hence, the new tool may help reduce miscommunication between doctor and patient, predicting a number of distinct outcomes of surgery, based on the patients medical history, as well as 21 preoperative factors. The use of algorithms and a large bank of previous outcomes to provide an empirically derived prediction, rather than simply one surgeon’s opinion, is potentially a forward-thinking and safer technique. Hopefully, as the Surgical Risk Calculator becomes a more widely used tool, surgeons will be able to input a greater number of case-specific outcomes, allowing for even more accurate assessment of techniques for preoperative patients.
From the Journal of the American College of Surgeons:
“Based on 1,414,006 patients encompassing 1,557 unique CPT codes, a universal Surgical Risk Calculator model was developed which had excellent performance for mortality (c-statistic=0.944; Brier=0.011[ where scores approaching zero are better]), morbidity (c-statistic=0.816, Brier=0.069), and 6 additional complications (c-statistics>0.8). Predictions were similarly robust for the universal calculator vs. procedure-specific calculators (e.g., colorectal). Surgeons demonstrated considerable agreement on the case scenario scoring (80-100% agreement), suggesting reliable score assignment between surgeons.”
Surgical Risk Calculator: Welcome to the ACS NSQIP Surgical Risk Calculator
Journal of ACS: Development and Evaluation of the Universal ACS NSQIP Surgical Risk Calculator: A Decision Aide and Informed Consent Tool for Patients and Surgeons
A utilização de classificações de risco cirúrgico são parâmetros de predição de óbito peri-operatório. A acurácia de dois índices empregados em conjunto é superior ao uso de uma forma isolada. O programa calcula automaticamente diversos indices de risco pré operatório, melhorando e facilitando o trabalho do clínico
Um artigo interessante sobre a intuição do cirurgião na avaliação pré operatória do paciente. Apesar de relevante, não faz a avaliação do risco cirurgico desnecessária.
Surgeon’s Intuition: Is It Enough to Assess Patients’ Surgical Risk?
Authors: Clavien PA, Dindo D
Source: World Journal of Surgery. 2007; 31(10): 1909 – 1911
Diversos estudos demonstram que a avaliação clínica pré-operatória ambulatorial (ACPA) por anestesistas melhora a qualidade da assistência e é custo-efetiva. Um estudo recente do periódico British Journal of Anaesthesia examinou fatores que influenciam sua implementação. Um questionário foi entregue em hospitais alemães a diretores, membros da equipe médica, anestesistas, internistas e cirurgiões. A cooperação dos anestesistas foi mencionada com maior freqüência como fator facilitador para implementar a ACPA entre todos os médicos especialistas entrevistados. A escassez de finanças foi o fator limitante mais relatado em todas as categorias de hospitais, porém foi significativamente mais freqüente em hospitais sem ACPA. Os benefícios e desvantagens percebidos, o sistema de retorno de finanças e a estrutura organizacional exerceram um papel claro na instituição de ACPA. Percebe-se que uma variedade de fatores influencia a implantação de ACPA. Fatores como a limitação financeira, a cooperação e a percepção dos profissionais envolvidos explicam diferenças entre diferentes hospitais e profissionais, considerando seus recursos e motivação para instituir a ACPA.
Fonte: British Journal of Anaesthesia, Volume 100, Issue 5, 2008, Pages 645-651.
In 1977 Goldman, et al., developed the first cardiac risk index for patients above 40 years of age about to be operated by looking at nine variables, which increased the risk of perioperative cardiac complications.[1] These variables are
preoperative third heart sound or jugular venous distention
myocardial infarction in the preceding six months
more than five premature ventricular contractions per minute documented at any time before operation
cardiac rhythm other than sinus rhythm or presence of premature atrial contractions on preoperative electrocardiogram
age over 70 years
intraperitoneal, intrathoracic or aortic operation
emergency operation
important aortic valvular stenosis
poor general medical condition
Goldman L, Caldera DL, Nussbaum SR, Southwick FS, Krogstad D, Murray B, et al. Multifactorial index of cardiac risk in noncardiac surgical procedures. N Engl J Med 1977;297:845-50 PMID 904659
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Há cinco anos, um grupo de cardiologistas envolvidos com os cuidados perioperatórios criou a COMISSÃO DE AVALIAÇÃO PERIOPERATÓRIA (CAPO) DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Este grupo tinha como objetivo agregar as pessoas interessadas no assunto e difundir informação e conhecimento nessa área da Cardiologia que era pouco contemplada em estudos clínicos. Hoje a CAPO conta com 199 associados, o que demonstra o interesse que o assunto vem despertando entre os Cardiologistas e que apesar de todas as dificuldades do nosso cotidiano, esta Comissão tem conseguido agregar os interessados no assunto. Além do fomento à discussão do tema da avaliação perioperatória nos congressos da SBC e no site da CAPO por meio dos casos clínicos, nossa prioridade foi elaborar a I DIRETRIZ DE AVALIAÇÃO PERIOPERATÓRIA DA SOCIEDADE BRASILERIA DE CARDIOLOGIA. Foi um trabalho árduo que durou cerca de 3 anos, com reuniões, discussões, cobranças e procura de consensos… Neste trabalho, vimos que esta é uma das áreas em que existem poucos ensaios clínicos de expressão com grande número de pacientes. Mas estamos no mundo das evidências e precisamos cada vez mais de informações científicas de qualidade. Neste sentido, a Diretriz foi o primeiro passo. Os cerca de quarenta especialistas envolvidos na área analisaram as evidências disponíveis e, deram sua opinião baseada na experiência pessoal. Assim como a Diretriz foi um desafio vencido, acreditamos que aumentar as evidências por meio de mais e melhores ensaios clínicos possa representar o próximo desafio. Está em discussão o mapeamento dos grupos capazes de contribuir para um grande banco de dados brasileiro sobre avaliação perioperatória que poderá responder alguns dos questionamentos existentes nessa área. Por fim, temos a certeza de que esta Diretriz não é a verdade final, mas uma ferramenta prática a ser utilizada à beira do leito, em conjunto com a experiência clínica. A exemplo das demais diretrizes da SBC, a interpretação destas recomendações deve ser baseada na análise individual do paciente e na experiência do médico assistente. Este é o melhor caminho para um bom exercício da medicina. Conforme anunciamos no último Congresso da SBC, a versão preliminar desta diretriz já foi enviada, em primeira mão, para todos os sócios da CAPO. A versão final será publicada no mês de maio no site dos Arquivos Brasileiros de Cardiologia. Esperamos que a cada revisão, esta Diretriz possa ser aperfeiçoada com mais dados e evidências originadas no Brasil. fonte: http://departamentos.cardiol.br/gapo/diretrizes.asp